segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Oh! Bahia iaia!

Bahia que não me sei do pensamento aia!
Por Maria Cristina dos Santos

Um lugar para aquecer minha alma

Guarulhos x Salvador
Saída tranquila, lanche da Web Jet um saquinho minúsculo de amendoim com direito a bis (Bis do amendoim e não BIS) e coca-cola. Acabou a glamour das viagens aéreas.
Tripulação simpática.
Chegamos a Salvador as zero horas e quarenta minutos, após um dia de trabalho e uma maratona para arrumar as malas, não possuímos mais condições de raciocínio. Tínhamos duas opções passar a noite no aeroporto ou ir para rodoviário pois o primeiro ónibus para Lençóis sai as 06h30 e não tínhamos passagem.
Primeira grande burrada, Ana Palindrônica conseguiu um táxi por R$ 40,00 para rodoviária. Não pensamos simplesmente quando caímos em si já estávamos lá.
Sinistro!
Jamais façam isso.
Lugar estranho, gente esquisita.
Dormir? Nem pensar!
Valeu de tudo para permanecer acordas, chafé, balconista mal humorada, todos as histórias que aconteceram nos últimos meses, até cantar musicas infantis valeu.
Sete horas e trinta minutos embarque para Lençóis, oito horas de viagem. Está foi minha primeira vez durante o dia.
Uma longa viagem!
Paradas ? Perdemos as contas, parecia mais um pinga -pinga.
Chegamos em Lençóis em baixo de uma tempestade, com muito vento.


A imagem de um pé de manga caindo lentamente foi uma das coisas que nos chamaram atenção.

Enfim portão de entrada para o centro de Lençóis

A chegada ao Hostel Chapada

Quarto claro voltado para rua, o cansaço era tanto que não dormimos desmaiamos. Kelly, uma Paulista de Caçapava radicada na capital passando férias pela primeira vez na Chapada.

Juan Mendez, dono do Hostel um gentilmen como sempre.

Depois de uma boa noite de sono vamos ao nosso super roteiro.
Programação do primeiro dia
Roteiro 6
Caverna da Torrinha, Pai Inácio e Poço do Diabo

Nossa super guia Lee, mineira de nascimento, Bahia por opção, na direção do carro louca, louca, louca, quase que comecei a fazer meu testamento no carro mesmo.
Gente boa!
Frase do dia
"Dia de finados chove em todo país, parece-me que neste dia choram por ter deixados seus entes querido"

Elisiane Braga (Lee)
Nossos companheiros de aventura nesta jornada, eles optaram por fazer o roteiro um, que na verdade vê muita coisa, mas não dá tempo de curtir nada.

Emílio e Christian espanhóis, duas figuras!

E minha fiel parceira de viagem Ana Maria

Primeira parada: Torrinha

Torrinha não é a maior caverna do Brasil, mais é uma das mais completas, considerando-se a riqueza e a diversidade dos seus espeleotemas

A descoberta da caverna se deu em 1850, fica na propriedade particular em Iraquara. O atual dono e zelador da caverna, Eduardo Figueiredo da Silva contou-nos que na época seu bisavô, percorreu apenas 600 metros.
Em julho de 1992 em uma visita a espeleóloga parou para descansar e percebeu que a chama do seu carbureto balançou. A corrente de ar responsável pelo movimento vinha de uma passagem estreita, entre dois blocos desmoronados, que dava acesso a uma galeria desconhecida. Com esse trecho novo, a Torrinha passou a ter 8.300 mapeados e mais dois roteiros de visitação. Acredita-se que a caverna ainda tenha galerias não exploradas.



Suas principais formações:

Agulhas de gipsita

Formada de precipitação de sulfato de cálcio, as agulhas estão entre placas de argila desidatrada ao longo do tempo

Flor de aragonita
Cresce a partir de centros de cristais aciculares de aronita, ou seja, têm forma de agulha. A formação dá origem a arranjos que lembram flores, daí o nome. Este tipo de espeleotema é considerado raro.

Formações de vulcão

Fotografa oficial


Salão branco - Lembra a formação do Morro Pai Inácio

Flor de aragonita

Helictite
Formada a partir de precipitação de carbonato de cálcio em parede e teto ou sobre espeleotema previamente formado. A formação assumida pela helectite é controlada pela força da cristalização do mineral. O que explica a grande variedade de forma.

Estalactite: O fantasma


Forma-se a partir de gotas que vem do teto. Antes da queda, a solução libera calcita, um tipo de mineral, que precipita-se em sua volta em forma de anel. Sucessivamente , novas gotas depositam outros anéis. Essa superposição de anéis produzem em forma de canudo. alongada em direção ao solo.

Estalactide: O dente

Cortina, chamado vulgarmente de bacon


São formadas quando há superposição de "rastros" ou "linhas" de mineral precipitado. Ocorrem a partir gotas que escorrem ao longo do teto inclinado

Esta formação de estalactite forma um corredor de 60 metros

Estalactite: Pé de Pato

Luz do sol, após 3 horas na caverna

Pensou que acabou? Não tem uma pequena escalada para sair da caverna

Descanso mais que merecido

2 comentários:

  1. Ahahaha com essas dicaaaaas minha viageem será MaravilhOoOsaaaaaaaaaaaaaa !!
    Muitoo Grataaaaaaaa !

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